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A notícia que Araraquara possui uma lei que visa preservar suas “calçadas jurássicas” ganhou repercussão nacional na internet, revistas e televisão. Autora da iniciativa, vereadora Juliana Damus (Progressistas) busca agora a regulamentação da medida de forma a torná-la, de fato, efetiva. Para isso, ela se reuniu com técnicos e especialistas da área a fim de esmiuçar os dispositivos da lei, que deverão embasar o decreto assinado pelo Poder Executivo.
A propositura foi sancionada na quarta-feira (27) pelo prefeito municipal Edinho Silva (PT), e traz uma série de medidas, que vão desde a catalogação das lajes até a restrição na manipulação dos calçamentos que contenham pegadas de dinossauros. “Agora vamos nos empenhar para que a lei seja realmente cumprida, pois, embora conhecida no universo acadêmico, muitas pessoas daqui não sabiam que a cidade guardava esse tesouro paleontológico”, frisou Juliana. Uma das ideias é formalizar uma parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Prefeitura, via Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara (Mapa), a fim de fazer o levantamento das casas que possuem esse tipo de registro e comunicar os proprietários e moradores. Estima-se que haja mais de mil pegadas de dinossauros, gravadas em calçadas feitas com lajes de arenito Botucatu extraídas de pedreiras da região. Após a identificação, todo serviço de remoção, reforma ou remodelação dessas lajes deverá ser comunicado à Prefeitura e, se classificadas como relevantes do ponto de vista paleontológico, as pedras serão encaminhadas ao Mapa. Para isso, espera-se que o museu passe por adequações e o corpo técnico seja capacitado. “Grande parte desse acervo foi danificada ou descartada, na maioria das vezes, por falta de conhecimento das pessoas”, lamentou o paleontólogo e professor da UFSCar Marcelo Adorna Fernandes. Há também a intenção de desenvolver um programa de educação patrimonial por meio das secretarias de Educação e Cultura, com o apoio da UFSCar e da Fundação Araporã, ONG que atua, na cidade, na preservação do patrimônio histórico-cultural. “Esta lei abre uma série de possibilidades para o desenvolvimento de ações que visam a sensibilizar o indivíduo da importância de preservação desse patrimônio”, informou Robson Rodrigues, representante da fundação e membro do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Paleontológico, Etnográfico, Arquivístico, Bibliográfico, Artístico, Paisagístico, Cultural e Ambiental do Município de Araraquara (Compphara).
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