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A demissão de cerca de 500 funcionários da metalúrgica Iesa em Araraquara desde o início do ano, a briga destes funcionários na justiça para receber seus direitos trabalhistas, denúncias ao Ministério Público e a confirmação de uma crise com o recente pedido de concordata motivaram a vereadora Gabriela Palombo (PT) a requerer à Câmara Municipal de Araraquara, a realização de uma Audiência Pública, para debater o tema: “Perspectivas de Futuro para os trabalhadores demitidos da Iesa”.
A audiência ocorre na quarta-feira (1º), às 19h30, no Plenário da Câmara Municipal de Araraquara. A vereadora pediu no Requerimento que fossem convidados para esta Audiência a diretoria da Iesa, o Ministério Público do Trabalho, a Secretaria Municipal de Assistência Social, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), o Sindicato dos Metalúrgicos de Araraquara, a Caixa Econômica Federal e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Para Gabriela Palombo, a crise financeira pela qual passa a Iesa deixa os trabalhadores demitidos e os que permanecem empregados, em condição de vulnerabilidade. “A empresa usa o discurso da crise financeira como justificativa para o não pagamento dos encargos trabalhistas aos quais têm direito os funcionários demitidos. Muitos desses trabalhadores ainda não receberam o 13º salário, as férias proporcionais, a liberação do FGTS acrescido de multa de 40%, e outros encargos de mesma natureza. E os que permanecem empregados vivem a tensão do risco de uma demissão a qualquer momento”, argumenta a parlamentar.
Entre os funcionários demitidos desde o início do ano estão 49 trabalhadores que trabalhariam na fabricação de vagões e locomotivas para Grande São Paulo e Salvador, numa entre a Iesa e a coreana Hyundai Rotem. No dia 2 de setembro, os funcionários demitidos realizaram um protesto em frente à unidade da metalúrgica em Araraquara, um dos maiores parques industriais e empresariais da América Latina, com área total de 825 mil m² e área construída de 145 mil m². O sindicato destes trabalhadores já teve audiência no Ministério Público de Trabalho, para tratar do assunto.
Antes das demissões, a unidade fabril tinha cerca de 1.650 funcionários. Nesta unidade a Iesa fabrica e monta pontes rolantes, máquinas e equipamentos utilizados para usinas hidrelétricas, como comportas, turbinas e geradores; bem como equipamentos para indústrias de óleo, gás mineração, siderurgia, química e petroquímica. Fabrica e reforma trens para o transporte metropolitano.
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