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A apuração de suspeitas de desvios de recursos públicos, esquemas de cobrança de propina para a concessão de áreas e aprovação de projetos em três secretarias municipais foi prorrogada até 15 de fevereiro. Os cinco integrantes da Comissão Especial de Inquérito (CEI) já reiniciarão os trabalhos na manhã desta quarta-feira. A prorrogação por 30 dias foi aprovada por 15 votos favoráveis em sessão extraordinária no início da noite da terça-feira (14). De acordo com Donizete Simioni (PT), presidente da CEI, serão decididos os rumos da investigação e definidos os próximos depoimentos, que poderão ocorrer ainda nesta semana. Para Simioni, a prorrogação é necessária porque “faltam esclarecer algumas questões do maior escândalo político da história de Araraquara”. Na opinião dele, “os depoimentos são a principal fonte para desvendar esse esquema de corrupção com tantas ramificações; precisamos investigar a fundo as revelações feitas pela Adriana Dias”.
Relator da Comissão, Aluísio Braz, Boi (PMDB), fez um balanço das atividades e destacou que a CEI está contribuindo para a recuperação de áreas doadas e para corrigir falhas e erros nos processos de doações de áreas e concessões de alvarás, entre outros problemas. “Fizemos um trabalho técnico e nada vai ficar escondido da população”, afirmou. Segundo Edna Martins (PV), integrante da CEI, “nosso trabalho trará resultados importantes; criamos instrumentos de transparência e comunicação com a sociedade e vamos trabalhar para regulamentar e dar transparência às doações e aprovações de projetos para corrermos menos riscos de distorções nesses processos”.
Verdade
O vereador João Farias (PRB), presidente da Câmara, destacou que “a única responsabilidade da CEI é fazer com que a verdade apareça doa a quem doer porque a cidade precisa saber quem mentiu e quem está falando a verdade”. Ele se colocou à disposição para depor e até a participar de acareações com qualquer pessoa. O presidente da Câmara Municipal de Araraquara disse que a CEI solicitar ele disponibiliza seus sigilos bancário e telefônico e do gabinete. “Não importa o que parte da mídia fez e tentou vender; não importa o que falaram, sempre fiz política de maneira independente. Nenhum agente político pode ou deve ser protegido pela CEI, pela Câmara ou pela Justiça”, concluiu. A CEI foi instituída em 11 de setembro de 2013 para investigar suspeitas no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf); e, nas Secretarias Municipais de Agricultura, Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, e Desenvolvimento Urbano. Até o momento foram colhidos 35 depoimentos de empresários, secretários e ex-secretários e coordenadores e ex-coordenadores e servidores municipais.
Os vereadores realizaram 88 visitas a áreas doadas e constataram a existência de 160 mil m² sendo utilizados com desvio de função. Também são integrantes da CEI os vereadores Dr. Helder (PPS) e Geicy Sabonete (PSDB).
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