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O “Hotel para positivados da Covid-19” atendeu 18 pacientes nos quatro meses de funcionamento, consumindo R$ 99.734,54 dos cofres públicos. As informações foram repassadas pela Prefeitura, no dia 09 de agosto, em atendimento ao Requerimento nº 670/2021, de autoria do primeiro secretário da Câmara Municipal de Araraquara, vereador Rafael de Angeli (PSDB), protocolado no dia 21 de julho.
No documento, o parlamentar questionou sobre os requisitos utilizados para oferecer esse benefício a positivados em Araraquara e como estava a adesão das pessoas em realizar a quarentena no hotel. Angeli também perguntou sobre os gastos do Município para manter o espaço em funcionamento e a quantidade de pessoas que já haviam cumprido a quarentena no local.
Em resposta, a Coordenadoria de Vigilância em Saúde informou que o local esteve em funcionamento, de março a julho de 2021, com o objetivo de alojar os positivados, entre 18 e 65 anos, sem comorbidades, que morassem em residências com muitas pessoas, garantindo, assim, que fosse cumprido o período de isolamento de 14 dias, minimizando o risco de transmissão para os contatos domiciliares. “Além disso, teve também o objetivo de garantir o acolhimento e o isolamento da população em vulnerabilidade, como as pessoas em situação de rua”, informa o ofício.
No entanto, a adesão foi baixa, como explica a gerente extraordinária de Enfrentamento à Covid, Rowaylly Alexandrino: “Apesar da capacitação de todas as equipes de bloqueio da Vigilância Epidemiológica e a oferta constante da unidade de quarentena para que houvesse a adesão por parte da população, houve dificuldade na aceitação por terem que distanciar de seus familiares, mesmo quando o domicílio não tinha estrutura física para o isolamento adequado”.
A Prefeitura também informa que, devido à estabilidade na taxa diária de positivados e à diminuição da ocupação de leitos hospitalares, possibilitando a retomada de internação preventiva na unidade de retaguarda do Melhado, “não houve mais necessidade de manter a unidade de quarentena em funcionamento”.
Para o vereador, os custos individuais seriam altos. “Em uma conta aproximada do valor total dividido pela quantidade de pessoas atendidas, chegamos ao custo de mais de R$ 5 mil por positivado que utilizou o espaço. O município precisa gerenciar melhor e planejar esses tipos de ações para que não gerem ônus excessivos aos cofres públicos, como é nítido nesse caso. Pediremos mais informações para fiscalizar esses valores”, explica e finaliza Angeli.
Hotel Covid
A Estância Doce Mel, que estava desativada, disponibilizou 44 vagas para abrigar as pessoas positivadas para a Covid-19, divididas em duas alas, masculina e feminina, onde os abrigados receberiam alimentação e visitação de equipes médicas, para acompanhamento do quadro clínico.
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