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A Comissão Especial de Estudos (CEE) “Araraquara Cidade Futuro” realizou reunião no plenário da Câmara na segunda-feira (17) para debater questões relativas ao desenvolvimento econômico do município. Aberta ao público, a reunião foi conduzida pela vereadora Edna Martins (PSDB), presidente da CEE, e contou com a participação do presidente do Legislativo, Elias Chediek (PMDB); do vereador Dr. Helder (PPS), membro da CEE; do secretário municipal de Ciência, Tecnologia, Turismo e Desenvolvimento Sustentável, Renato Haddad; dos professores da Unesp Milton Lahuerta, Álvaro Guedes e José dos Reis Santos Filho – que está colaborando com a pesquisa da CEE -; do professor da Uniara Edmundo Alves de Oliveira; da presidente do Conselho Municipal da Mulher, Regina Chediek e do economista e auditor fiscal Domingos Carnesecca Neto.
No encontro, o professor Reis apresentou a síntese do que já foi feito enquanto pesquisa no município, reunindo dados de 10 anos. O secretário Haddad defendeu que a cidade precisa trazer grandes empresas, que são responsáveis por maiores salários e benefícios, mas que não podemos negligenciar o incentivo às micro e pequenas empresas, que são as maiores geradoras de empregos, ainda que com baixos salários. O professor Guedes também disse que a atração de grandes empresas é decisiva, mas que precisamos discutir qual é a vocação de Araraquara. “Temos uma posição geográfica que favorece o desenvolvimento de uma logística privilegiada. Devemos, além disso, aprender como outros países fizeram investimentos em infraestrutura sem usar recursos públicos”, ponderou Guedes. Ele também defendeu grandes investimentos para um aeroporto de carga, mediante uma parceria público-privada (PPP). Carnesecca Neto avalia que é importante atrair grandes empresas, mas quando o país enfrenta uma crise, elas são as primeiras que sofrem o reflexo. “Precisamos investir em qualificação de mão de obra especializada e o Senai, por exemplo, pode ser um polo de formação voltado à ferrovia. Quanto à armazenagem de cargas, devemos articular desenvolvimento econômico, planejamento e ocupação urbana com logística de transporte”, destacou. Já o professor Edmundo Oliveira destacou que a cidade precisa ter claro qual é o sentido da política de empreendedorismo. Lauherta, que é coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp, reiterou a necessidade de atrair grandes empresas, mas que precisamos ter claro quais tipos de grandes empresas queremos. Destacou que Araraquara tem potencial para recuperar o transporte ferroviário e integrá-lo com outros modais de mobilidade urbana. Ressaltou ainda que Araraquara hoje integra o cinturão do agronegócio, mas que temos grandes condições de nos destacarmos na produção de alimentos de qualidade, como os orgânicos, estimulando os pequenos produtores. Ao final, Edna agradeceu a colaboração de cada um e mostrou-se entusiasmada com a participação deles. A presidente da CEE destacou que, coincidentemente, todas as demandas que foram apresentadas, sobretudo no que se refere à vocação de Araraquara como uma cidade que deve investir em logística e armazenagem de produtos, já estão previstas no Plano Diretor. A próxima reunião da CEE está agendada para o próximo dia 2 de setembro, e estarão presentes entidades assistenciais, ONGs, Oscips, associações e organizações da sociedade civil.
CEE
Constituída pela Resolução nº 417, de 3 de março de 2015, a CEE tem como finalidade reunir informações que constituam uma aproximação preliminar a um levantamento sobre o município de Araraquara. Em essência, a Comissão foi constituída com o objetivo de delimitar os temas prioritários a serem discutidos e elaborados em nível de levantamento técnico, tendo-se por alicerce as demandas provenientes dos cidadãos. No procedimento das atividades da Comissão, estas demandas serão cotejadas com as diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento e Política Urbana (PDPUA) – Lei Complementar 850/2014 e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) vigente. A meta estabelecida pela Comissão é comparar as demandas listadas, utilizando os critérios do PDPUA e da LDO, a fim de classificar os resultados obtidos por esta comparação em relação à estrutura orgânica e funcional do poder público.
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