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Mais de 72% da população de Araraquara é dependente exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), o que representa, no cálculo da secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, um aumento de 7% nos últimos anos. A afirmação foi feita durante a reunião mensal com os vereadores, na quinta-feira (01), organizada pelo presidente da Comissão de Saúde, Educação e Desenvolvimento Social, Gerson da Farmácia (MDB), na Câmara Municipal. “O empobrecimento da população é gritante”, disse Eliana, justificando a demanda crescente por serviços que, por sua vez, impacta no orçamento. Ela estima que neste ano, principalmente em decorrência da epidemia de dengue, a pasta da Saúde concentre 40% dos gastos municipais. Pela Constituição Federal, esse investimento, pelos municípios, deve ser, no mínimo, de 15%. Mesmo assim, constantemente, é preciso um remanejamento orçamentário para suprir a necessidade de atendimento. Recentemente, a Câmara Municipal aprovou crédito de até 400 mil para contratação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da rede particular. Outro projeto deve chegar em breve para que os vereadores autorizem recursos, na casa dos R$ 600 mil, destinados ao cumprimento judicial de internações para dependentes químicos, além de realização de exames e transporte de pacientes.
Vans
A secretária foi questionada sobre a contratação, no valor aproximado de $ 1 milhão, assinada pela Prefeitura, para o aluguel de vans utilizadas para transporte de pacientes dentro do município. Eliana explicou que o contrato foi firmado por quilômetro rodado e que as rotas são monitoradas para evitar desvios. Nesse valor, estariam inclusas as despesas com manutenção do veículo, motorista e combustível.
Centro de Estabilização
Outra dúvida levantada pelos parlamentares foi sobre a retomada das obras do Centro de Estabilização do Melhado. De acordo com a secretária, a suspensão ocorreu por atraso no repasse federal devido a alterações de procedimento, mas agora a situação estaria resolvida. “Acredito que em seis meses estará pronto”, afirmou. Eliana ainda garantiu que o dinheiro para a compra dos equipamentos já foi liberado e está aplicado, aguardando apenas a retomada das obras para dar início ao processo de licitação. Ao todo, o Ministério da Saúde havia liberado R$ 8 milhões para a reabertura da unidade, sendo R$ 4 milhões para reformas, adequações e construção dos leitos-dia; e outros R$ 4 milhões para a compra de equipamentos para o retorno do centro de diagnóstico, com exames de imagens e laboratório.
Também participaram do encontro os vereadores Edio Lopes (PT), José Carlos Porsani (PSDB), Lucas Grecco (PSB) e Rafael de Angeli (PSDB).
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