Publicado por: Imagem: edição a partir de foto de Chico Porto JC Imagem Estadão Conteúdo
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“Ícone das artes cênicas brasileiras”, “o maior dramaturgo brasileiro”, “diretor, ator, encenador, transgressor, moderno”; “figura fundamental do teatro brasileiro”; “magnitude do teatro nacional”; “revolução do teatro brasileiro”; “figura histórica das artes cênicas”; “maravilhosamente rebelde”; “imenso legado para as artes cênicas”. Essas são algumas das expressões compartilhadas nos corredores da Câmara Municipal de Araraquara, onde vereadores e servidores lamentam a morte do araraquarense José Celso Martinez Corrêa, aos 86 anos, depois de ter parte do corpo queimado em um incêndio que atingiu seu apartamento, no bairro do Paraíso, em São Paulo. Ele não resistiu aos ferimentos e faleceu na manhã desta quinta-feira (6).
O dramaturgo Zé Celso nasceu em Araraquara em 1937. Iniciou a carreira na década de 50, com duas peças de sua própria autoria. Isso já deixava claro que o araraquarense se dispunha a ser ousado. Daí para frente suas experimentações, o constante desejo de renovação, a contestação, o protesto, a inquietude, a reverência, as provocações, o improviso, o sensorial, a vanguarda, sempre alinhado com a realidade política e cultural do país, começaram a aflorar em suas obras e interpretações.
Ele estudou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco, mas não concluiu o curso. Durante o período universitário, fundou o Grupo de Teatro Amador Oficina, no final da década de 1950, o maior ícone nacional da dramaturgia. Zé Celso dedicou mais de seis décadas à sua obra, o Teatro Oficina.
O teatro enfrentou um incêndio no período da ditadura e seus integrantes foram perseguidos pelo regime militar. Em 1974, Zé Celso partiu para o exílio em Portugal, depois de ser torturado. Ele retornou ao país em 1978. Nos anos 80 se dedicou a pesquisas e oficinas.
Ao longo de sua trajetória, Zé Celso se notabilizou no teatro brasileiro, formando e influenciando os principais nomes da interpretação cênica brasileira, motivo da repercussão de morte entre os meios cultural e artístico.
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