Notícias

273

O trânsito parou na Cidade Mirim, em Araraquara, mas por um bom motivo: ver um grupo de vovós e vovôs do Lar São Francisco de Assis e Vila Vicentina dançarem ao som da Banda da Polícia Militar. Eles participaram da atividade do dia do idoso, uma proposta da vereadora Juliana Damus (PP) em parceria com o 13º Batalhão da PM. Um dia diferente de voltar ao tempo. De movimentar o pé, bater palmas e dar aquela mexida no corpo. “Estou adorando e vir aqui é uma festa. São boas músicas e como não temos muita oportunidade de fazer algo desse tipo. Quando temos é uma alegria”, diz Carmelita de Lemos Alves. Quem também aprovou a festa e, aliás, lembrou do filho quando militar da ativa foi a Mercedes Rodrigues do Nascimento Martins. Toda empolgada, a colega Rita de Cássia Malaman Pierine dançava e brincava lembrando do passado. Para os idosos, sair do asilo também serve para distrair a cabeça e lembrar da juventude por meio das músicas. Para Juliana, que realiza o evento pelo segundo ano, a atividade é importante por dar uma nova opção para quem está na terceira idade. “Foi um sucesso. Às vezes, as pessoas vão ao asilo, mas lá eles moram e não é tão divertido. Aqui reunimos pessoas de outros lares para eles interagirem em um momento de descontração.” O grupo de idosos tomou um lanche cedido pelo Pão de Açúcar e assistiu a apresentação do Canil da polícia com cães mostrando obediência, policiamento e também a localização de drogas escondidas em caixinhas. A cada movimento dos cães, uma reação. E essa participação da corporação é um ganho social, segundo o comandante do batalhão, tenente-coronel Ziul Martins Rodrigues. “Isso melhora a imagem da instituição e aproxima a polícia desse público alvo porque é também uma valorização aos idosos.” No dia em que completava 80 anos, Zelinda Gasparini Trombella, mostrou um texto sobre o que é ser idoso. Para ela, ao chegar na terceira idade é preciso amar as pessoas e buscar um caminho melhor. “É como o beija-flor, uma ave que nos dá sempre lição, ele beija o cravo e a rosa sem distinção. Este é o exemplo que devemos seguir.”