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Na tarde da sexta-feira (3), o vereador Edio Lopes (PT) reuniu-se com a secretária municipal da Saúde, Eliana Honain. A visita foi motivada pelo número elevado de pacientes diagnosticados com depressão no município e no Brasil. Segundo o parlamentar, inúmeros munícipes têm procurado seu gabinete para relatar a dificuldade em lidar com a doença. Além disso, os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), que mostram que 11,5 milhões de pessoas sofrem da enfermidade, por ano, no Brasil, também revelam a importância de implantar políticas públicas para resolver a situação. O país é o segundo das Américas e o quinto do mundo em número de casos. Somente no ano passado, 75,3 mil trabalhadores foram afastados de suas atividades por depressão.
Nesse sentido, Lopes propôs à Eliana a realização de um Audiência Pública na Câmara Municipal de Araraquara para discutir os principais desafios sobre o tema e propor encaminhamentos no que diz respeito à implementação de programas municipais voltados ao tratamento da doença. “A ideia é, a partir da reunião entre profissionais da área, gestores e população, realizar um diagnóstico da situação em Araraquara e montar um cronograma de trabalho”, justificou. A secretária recebeu a proposta do parlamentar com entusiasmo. “É fundamental que façamos esse debate. Tirando a hipertensão e diabetes, os casos que mais recebemos nas unidades de saúde são de pessoas com transtornos de ansiedade. É uma característica do mundo moderno. Seria interessante ouvir os especialistas, estabelecer parcerias com as universidades locais (Unip, Uniara e UFSCar) para construirmos uma política para o município”, explicou. O parlamentar ainda frisou a importância das terapias alternativas. Para a secretária, é preciso fazer um trabalho a fim de evitar o uso de medicamentos. Os remédios como ansiolíticos em apenas três meses de uso causam dependência química ao paciente. Ioga, meditação e exercícios físicos podem solucionar o problema em alguns casos”, afirmou. Por fim, o vereador sugeriu a realização de um levantamento em relação aos custos com a saúde mental e aos afastamentos devido à depressão e aos transtornos de ansiedade em Araraquara. “Assim estaremos mais embasados para fazermos a discussão e, posteriormente, encaminharmos propostas”, finalizou. A expectativa é de que a Audiência Pública seja realizada em junho de 2019.
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