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“A situação do descarte de resíduos sólidos em Araraquara é extremamente preocupante”, alerta o vereador Cabo Magal Verri (PMDB), após visitar várias regiões da cidade. Parque Tropical, Jardim Igaçaba, Jardim Maria Luiza, Vale do Sol e Santa Angelina foram alguns dos locais onde o parlamentar encontrou de tudo, de sofás e tijolos a latas de tinta e materiais poluentes, espalhados em áreas mais afastadas do centro, porém dentro do perímetro urbano.
Atualmente, há oito Pontos de Entrega Voluntária de Entulhos (PEVs), conhecidos como “Bolsões de Entulho”, disponíveis na cidade (os endereços estão no site da Prefeitura, no endereço www.araraquara.sp.gov.br/espaco-do-cidadao/bolsoes-de-entulho/). Essas áreas são adaptadas para receber o descarte de pequenos volumes de entulhos ou materiais volumosos. Os usuários são identificados na entrada e podem descartar seus materiais gratuitamente. A ideia é promover uma forma de descarte que não agrida o meio ambiente nem coloque em risco a saúde das pessoas. Os bolsões recebem resíduos de construção e demolição (telhas, tijolos, madeiramento de telhados, restos de pisos, tanques de lavar roupa, pias de cozinha, louças sanitárias, latas de tinta etc.), resíduos de podas e varrição, volumosos (camas, armários, móveis estofados, colchões, eletrodomésticos etc.), materiais especiais (pneus inservíveis, resíduos eletroeletrônicos como televisores, computadores e lâmpadas fluorescentes, desde que tenham sido de uso doméstico) e materiais recicláveis (vidros, plásticos, papel, papelão e metais). Há também restrições a serem observadas. Lixo orgânico, hospitalar, materiais de oficinas mecânicas e postos de combustível, eletroeletrônicos provenientes de serviços de assistência técnica, resíduos comerciais e industriais são todos proibidos. Os usuários particulares podem descartar até meio metro cúbico, ou seja, o equivalente ao que pode ser transportado por um veículo utilitário tipo caminhonete de pequeno porte. Empresas devem utilizar serviços privados. “Apesar do serviço oferecido pela Prefeitura, as pessoas descartam materiais em locais impróprios, como estradas de terra e nas proximidades dos próprios bolsões. Esse descarte irregular está onerando o Município, que se vê obrigado a limpar essas áreas, além de representar um risco à saúde pública, pois esses materiais acabam virando focos de transmissão de doenças, como a dengue nos períodos das chuvas. Isso sem contar os danos ao meio ambiente”, aponta o Cabo Magal, que já encaminhou uma indicação à Prefeitura solicitando a limpeza das regiões afetadas.
O vereador também se reuniu recentemente com o superintende do Departamento Autônomo de Água e Esgotos (Daae), Wellington Cyro de Almeida Leite. Na ocasião, Cabo Magal sugeriu que o próprio Daae gerencie todo o serviço de descarte, inclusive de empresas, mediante cobrança de taxa, gerando, inclusive, receita para a autarquia. Outra proposta foi a criação de quatro ecopontos em locais estratégicos e mais acessíveis da cidade, para o descarte de resíduos sólidos, também sob gerenciamento do Daae. Outro ponto questionado pelo parlamentar é a destinação de um caminhão poliguindaste da marca Ford Cargo e mais 25 caçambas, avaliados em cerca de R$ 280 mil, entregues ao município na gestão passada, oriundos de um convênio firmado entre a Prefeitura e a Secretaria Estadual do Meio Ambiente como resultado da obtenção do certificado Verde Azul, destinado pelo governo paulista aos municípios que implementaram as melhores políticas públicas ambientais. “De acordo com as informações que recebemos, esses recursos estão parados. Uma possibilidade de uso seria distribuir essas caçambas, três por bolsão, para o recolhimento dos resíduos sólidos”, acrescenta. O vereador continuará a acompanhar de perto a questão. “São muitos os aspectos envolvidos, e não podemos minimizar nenhum deles”, conclui.
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