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A vereadora Fabi Virgílio (PT) fez indicação ao governo do estado para a inclusão de grávidas, lactantes e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19, uma vez que a falta de acesso a tratamentos adequados para o coronavírus é apontada como uma das principais causas do crescimento de morte entre estes grupos de mulheres.

Estudo publicado em setembro de 2020 no British Medical Journal calculou que gestantes infectadas com o coronavírus tinham um risco 62% maior de internação em UTI e 88% maior probabilidade de necessitar de ventilação mecânica invasiva. Os dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19) apontam que o número de mortes de gestantes e de mães de recém-nascidos (puérperas) por Covid-19, mais que dobrou em 2021, em relação à média semanal de 2020. As pesquisadoras do OOBr Covid-19 apontam que, enquanto na população em geral houve um aumento de 61,6% na taxa de morte semanal em 2021, na comparação com 2020, entre as gestantes e puérperas o aumento foi de 145,4%.

“A falta de acesso a tratamentos adequados para o coronavírus é apontada como uma das principais causas do crescimento de morte entre grávidas, lactantes e puérperas”, argumenta Fabi, lembrando que, no dia 26 de abril, o Ministério da Saúde lançou uma nota técnica, incluindo grávidas, lactantes e puérperas (mulheres no período pós-parto) no grupo prioritário para receber a vacina contra a Covid-19.

Durante coletiva realizada pelo governador João Doria (PSDB) nesta quarta-feira (5), foi anunciado o início da vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades na próxima terça-feira (11).