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A irreverência e a originalidade do artista araraquarense Luís Antonio Martinez Corrêa, bem como sua vida foram registradas na obra “Luís: um malandro burguês”. Escrito pelas jornalistas Danielle Aquino e Manu Marques, o livro tem como motivação apresentar a história do artista araraquarense ao próprio município.

Nascido em 1950, o artista saiu da cidade em 1970 para iniciar a carreira em São Paulo, ao lado do irmão José Celso Martinez Corrêa, e em seguida fundou o Grupo Pão e Circo. Em 1975, mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a trabalhar individualmente, dirigindo importantes espetáculos. Nesse período, ganhou prêmios nacionais e internacionais, porém o auge de sua carreira foi interrompido por um assassinato. A morte do artista, em 1987, abalou a família e ganhou destaque na mídia pelo caráter brutal do crime. Araraquara o homenageou dando seu nome à Casa da Cultura e criando um festival de teatro chamado Semana Luís Antonio Martinez Corrêa. Ainda que seja patrono da Casa da Cultura, poucas são as informações a respeito de sua trajetória. Nesse sentido, o livro, além de um registro histórico, é também uma tentativa de manter o brilho e a genialidade de Corrêa frescos na memória dos araraquarenses. Para a vereadora Thainara Faria (PT), que recebeu um exemplar do livro, durante visita da autora Danielle Aquino em seu gabinete, a obra é importantíssima para a história da arte no município. “Deixar registrado a história desse ilustre artista é importante para reiterar que nossa cidade também produz arte e, evidentemente, fomentá-la nas escolas e em projetos extracurriculares”, destacou a parlamentar. Thainara disponibilizou a obra para a leitura em seu gabinete.

Os interessados devem falar com Nayara ou Daniela, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas, na sala 11. A Câmara Municipal está localizada na Rua São Bento, nº 887, no Centro de Araraquara.