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Com a proposta de projetar o deficiente auditivo para a vida em sociedade, o trabalho e o desenvolvimento na escola, um projeto realizado há mais de vinte anos em Matão pode servir de exemplo para a temática da inclusão social em Araraquara. Coube ao vereador e presidente da Câmara Municipal, Elias Chediek, conhecer o trabalho no Centro Municipal de Ensino Especial para Surdos para tentar aplicar a atividade na cidade. O pedido é da Associação de Pais e Amigos dos Deficientes Auditivos e Surdos de Araraquara (Apadasa).
“Tivemos um primeiro encontro com a representante da Associação e entendemos que existe essa necessidade, por isso vamos buscar nos reunir, pensar em um projeto e ver como viabilizar dentro do município”, diz o parlamentar. A Apadasa foi criada há pouco tempo por Dulce Helena Pregnolato, avó de um menino de dez anos. Ele é surdo e, em meio a tantas dificuldades encontradas para o acompanhamento, ela resolveu se mexer. Atualmente, sem o apoio ideal, o garoto e mais 11 pessoas são atendidos pelo Centro, em Matão. O transporte é custeado pela Prefeitura, depois da articulação da Associação, mas só atende o grupo no período da tarde. “Não temos um número, mas certamente existe uma demanda reprimida”, destaca Dulce. Em Matão, segundo a diretora do Centro, Lucilene Aparecida de Paula Prado, os alunos têm acompanhamento de fonoaudióloga, educação artística, reforço escolar, libras, entre outras atividades. Por lei, o Centro deve receber estudantes até o 9º ano do Ensino Fundamental, mas existem casos de jovens mais velhos que continuam a ser atendidos.
Para Chediek, a Inclusão Educacional de pessoas com surdez é importante tanto para o próprio aprendizado, quanto para prepará-los para o mercado de trabalho. Uma reunião será marcada na Câmara para formatar o projeto básico envolvendo uma rede de profissionais como fonoaudiólogo, psicólogo, psicopedagogo, além de professores de Educação Física e Artística. Neste primeiro encontro serão chamados representantes das Secretarias de Educação, Saúde e da Assessoria Especial para pessoas com deficiência. Dados divulgados no ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério da Saúde revelam que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. As pessoas com deficiência auditiva representam 1,1% da população brasileira, sendo 0,9% ficou surdo em decorrência de alguma doença ou acidente e 0,2% nasceu surdo. Do total de deficientes auditivos, 21% tem grau intenso ou muito intenso de limitações, que compromete atividades habituais.
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