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Ao final do mês de julho, o vereador João Clemente (PSDB) protocolou a Indicação nº 3.861/2023, sugerindo a inserção, nas políticas públicas municipais de saúde, de um ensaio clínico publicado pelo The New York Times a respeito de análise de dados sobre a aspirina.

O estudo em questão aponta que foram encontradas taxas mais altas de sangramento cerebral em pessoas que tomam aspirina em baixas doses diariamente, sem nenhuma proteção significativa contra derrames.

A aspirina em baixa dose, que retarda a ação de coagulação das plaquetas, pode não ser apropriada para aqueles sem histórico de problemas cardíacos. Pessoas mais velhas propensas a quedas, que podem causar hemorragias cerebrais, devem ser particularmente cautelosas ao tomar aspirina", diz o documento.

Porém, o estudo também relata que, para pessoas que já tiveram um ataque cardíaco ou derrame, a aspirina diária deve continuar sendo uma parte importante de seus cuidados de prevenção.

“Os derrames se tornam mais frequentes devido a coágulos, bem como a pequenos vasos sanguíneos que se tornam mais frágeis com o tempo. Além disso, pessoas mais velhas podem experimentar uma probabilidade maior de traumatismo craniano devido a quedas”, informa a pesquisa.

Clemente encerra lembrando que “a automedicação tem riscos e a consulta médica e orientação farmacêutica são imprescindíveis no processo da ingestão de qualquer medicamento”.