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Questionado pelo vereador Donizete Simioni (PT) sobre a situação da saúde no município, Wilson Aravechia, secretário municipal da Saúde, admite falhas no atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que provocam superlotação e problemas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). De acordo com o secretário, “estão ocorrendo muitas mudanças de conduta, pois estão (os atendimentos) deixando a desejar, porque ali é local para tratamento preventivo e não de urgência e emergência; por essa falha, as UPAs ficam superlotadas”. Para Aravechia, “hoje somos nós os responsáveis pela saúde, amanhã serão outros e temos que encontrar soluções”. Sobre os casos de mortes nas UPAs Central e da Vila Xavier, o secretário afirma que “existem casos extremamente graves; isso é fato, mas foi falha?”. Ele relata que “todo o material, todos os documentos, estão no Jurídico e a avaliação será feita caso a caso”. O Ministério Público (MP) abriu quatro inquéritos para apurar nove mortes ocorridas nas Unidades nos últimos dois anos.
Aravechia informou que foram abertas sindicâncias para apurar as mortes e que irá procurar o MP e a Justiça para tratar de decisões judiciais que obrigam a Prefeitura a fornecer medicamentos de alto custo. “Esse é um furo no sistema SUS que vai quebrar o sistema, pois temos que fazer licitação e isso gera tempo, assim não se pode resolver em 48 horas”.
Números
Da previsão inicial de R$ 152 milhões de receitas, o montante arrecadado chegou a R$ 206 milhões por conta de complementações. Do total, pouco mais de R$ 189 milhões referem-se a despesas liquidadas, mas há R$ 21 milhões em restos a pagar. O município arcou 65,55% dos gastos; a União com R$ 29,71%; e, o Estado com apenas 0,74%. Norma Tositto, gerente de Planejamento da Secretaria, destacou os números. Segundo ela, as duas UPAs realizaram cerca de 70 mil atendimentos, uma média de 15 por hora na Central e 9 a cada hora na Vila Xavier. No total, as Unidades de Pronto Atendimento fizeram 126.540 atendimentos.
O Samu fez 23.360 atendimentos; o Ambulatório de Saúde da Mulher, 1.619; o NGA-3 foi responsável por 24.497 consultas; e, a Umed realizou 6.996 exames. A Secretaria encaminhou 1.635 internações para a Santa Casa; 1.253 para a Gota de Leite; e, 465 para a Casa Cairbar Schutel. Do total de gastos, para a Santa Casa foram destinados R$ 28 milhões; para a Gota, R$ 12,4 milhões; e, para a Casa Cairbar, R$ 2,4 milhões. Esses valores representam 23% do orçamento da pasta. Os custos com pessoal são responsáveis 54% dos recursos. De acordo com a Gerência de Execução Orçamentária, as despesas fixas da Secretaria da Saúde são de R$ 59 milhões anuais.
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